domingo, 10 de julho de 2011

romantismo morto — parte O3

O que é o amor hoje em dia?

Ultimamente na minha cabeça se passa a ideia de que para a maioria das garotinhas e garotinhos sem nenhum neurônio, a única coisa que uma pessoa precisa ter para ser amado por elas é dinheiro, fama ou de queda, ser um merdinha de colírio da capricho, dependendo de sua idade. Pra se amar uma pessoa, você tem que ter interesse no interior dela, e não ter visto ela uma vez e simplesmente decidir que é com ela que você vai se casar. Amor não é algo controlado, nunca foi, e se você diz que sim, está mentindo. E mentindo muito.

É comprovado que se você comer um quilo de chocolate você tem a mesma sensação do amor. O amor é algo totalmente químico. Mas mesmo assim não conseguimos controlar nossas mentes ou sequer “controlar nossos corações” e dizer para nós mesmos que não vamos nos apaixonar. Mas dez segundos depois acontece àquela sensação de “amor a primeira vista”, e infelizmente alguém já fica na nossa cabeça e não sabemos como, mas começamos a gostar de ficar pensando nela.

Amor é algo tão complexo, que não acredito que existam pessoas no mundo que sejam capazes de descrevê-lo. Eu vivo tentando, mas é impossível.

Para mim, gostar de alguém se baseia em ela ser interessante ou no mínimo chamar a minha atenção. Se isso acontecer e logo de início ela trocar olhares comigo, eu fico louquinho. Sei lá, sou uma daquelas pessoas que se apaixonam fácil, que pelo menos três vezes por semana diz que está amando e por conseqüência também três vezes por semana diz que estava enganado. Ser carente é difícil. Arrumar alguém para se namorar, que goste de você, te dê carinho e que também não tenha dúvidas sobre o que sente por você… É impossível. Ou quase impossível. Eu já consegui algumas vezes, nem eu sei como.

O fato é que se eu pudesse escolher entre não gostar/me apaixonar/amar nunca mais por uma pessoa ou continuar nessa montanha-russa de sentimentos, continuaria na montanha-russa. É ruim, chato, incômodo e sempre nos faz chorar. Mas ter a sensação de que é mutuo e que por pelo menos um segundo é verdadeiro, é a melhor coisa do mundo. Pelo menos é o que penso agora, que não sofri nenhuma decepção amorosa recente, mas ambos temos a certeza de que quando quebrarem meu coração, vou dizer que o amor não presta.

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